23 janeiro, 2008

Grandes Malhas Portuguesas!! (2º Vol.)

Antes de mais, quero agradecer os comentários elogiosos relativos ao “Almanaque dos 80” e também à minha pessoa. Ehehehe! Sabe sempre bem ouvir palavras de incentivo que só contribuem para que continue com este divertimento. Digo divertimento porque ainda me falta muito tempo para atingir o vosso patamar de profissionalismo. Peço, para que tal aconteça, um pouco de tolerância, pois nem sempre tenho tempo (acho que paciência é a palavra mais adequada loll) para “postar” com qualidade e interesse.

Posto isto, dado o sucesso que as “Grandes Malhas Portuguesas” obtiveram, com algumas apreciações muito positivas por parte dos saudosistas dos anos 80, e após uma pesquisa no “You Tube”, venho oferecer-vos mais uma leva destes clássicos que só se faziam na década por nós venerada. Descubram então o que de melhor (ou não) era interpretado pelos músicos portugueses da altura.

P.S. – Peço a vossa especial atenção para o penteado do João Loureiro e, obviamente, para os seus dotes de dançarino. O homem nasceu com um dom…Eheheh!

Mler Ife Dada -- "Zuvi Zeva Novi"


Salada de Frutas - "Se cá nevasse"


Radio Macau - "O Elevador da Glória"


Ban - "Rosa Flor"


António Variações (O Maior) - "Canção do Engate"


Heróis do Mar - "Paixão"


Carlos Paião - "Cinderela"

17 janeiro, 2008

ZX SPECTRUM


Pois é meus amigos, este “post” é um autêntico hino ao saudosismo e nostalgia. A maior parte, dos que consigam recordar este objecto mágico, não vai conseguir evitar uma lagrimazinha.
Ao recordar o Zx Spectrum, não posso deixar de admitir, admirar e aplaudir a incrivel evolução tecnológica e informática, notável a todos os níveis (daqui a 20 anos diremos o mesmo sobre as Wii e Playstation 3), que estes engenhos sofreram, mas para nós, apaixonados pelos anos 80, não haverá nenhum sistema capaz de ombrear com o magnifico microcomputador de 8 bits que demorava uma “porrada” de tempo a carregar os jogos, mais ou menos entre 20 a 30 minutos, se a memória não me atraiçoa, emitindo um ruído do mais esquisito que é possível imaginar e que passo a explicar:

(priiiiiiiiiiiiiiiiiicccccccccxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxpriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiixxxxxxxxxxxcrrrrrrrrrrrrrrrrrrppppppriiiiiiiiiiiixxxxxxxxxxxxxxxxcrrrrrrr …durante os tais 20/30 minutos)

Apesar de tudo, era perfeitamente suportável, pois o prazer que tínhamos em jogar naquela máquina era indescritível. O único problema era quando os jogos não “entravam”, aí sim, depois da espera e com alguma frustração à mistura, já havia uma ligeira intenção em lhe aplicar um rotativo…mas, devido a fragilidade da “criatura”, lá refreávamos um pouco o ímpeto e, ou tentávamos novamente o mesmo jogo, advertindo a máquina que se fizesse outra vez a brincadeira, não se livraria do rotativo ou então, já conformados, metíamos a cassete (sim, os jogos eram em cassete eheheh!) de outro jogo qualquer.
A quantidade de horas que passei a jogar Spectrum é incontável, principalmente a essa maravilha chamada “Saboteur”, em que comandando um fabuloso ninja, conquistávamos uma Instalação de Segurança, percorrendo corredores infinitos, lançando estrelas voadoras e aplicando “high kicks” nos vilões.
Essa infinidade de horas a jogar em casa de um amigo, valeu-me em determinado dia, uma sova do meu pai por ter chegado atrasado para jantar. Não entendam mal…o meu pai não é malvado, essa sova só me foi “aplicada” porque os atrasos eram diários, tal não era o vício que já tinha metido no corpo. Mas se havia alguma coisa que valia o sacrifício, era o ZX SPECTRUM.

Enfim, bons tempos aqueles…


26 dezembro, 2007

Grandes Malhas Portuguesas!!!

Caros amigos e amigas,

O tempo para "postar" não é muito, como tal, deixo-vos rapidamente algumas pérolas musicais da nossa década favorita...tudo em português, que é para bom entendedor eheh!

Estes clássicos "do antigamente" são simplesmente BRUTAIS!!!








13 novembro, 2007

Os Bros

ANTES...

Na segunda metade da década de 80, surgiu um novo fenómeno de popularidade mundial, notório, e de que maneira, no universo teenager feminino. Ainda me lembro da quantidade infindável de revistas Bravo que a minha prima comprava, com posters e afins destes moços, para depois enfeitar nas paredes do quarto...tecto incluído. Eheheh

Os BROS, foram uma banda formada pelos irmãos gémeos Luke e Matt Goss e o amigo de escola Craig Logan, o tal que ninguém queria saber para nada...o sucesso era mais uma coisa de dois.

Os BROS eram uma imagem de marca, com as suas roupas à “betinho” da época, das quais se destacavam as calças de ganga rasgadas, as Doc. Martens e os casacos de cabedal pretos com brilhantes por todo o lado. Do seu aspecto meio metrosexual, também se faziam notar os magníficos penteados...não se percebia bem se eram penteados para trás, se para o lado, se para o lado e para trás...bem...eram um bocado aerodinâmicos.

O seu primeiro êxito, "When Will I Be Famous", alcançou o nº2 na tabela de singles do Reino Unido. Os Bros chegaram a nº1 com "I Owe You Nothing" e tiveram vários outros êxitos no álbum "Push" como, por exemplo: "I Quit", "Drop The Boy" and "Cat Among The Pigeons".

Craig deixou a banda em 1988, tendo os irmãos Goss continuado a carreira como um duo. Em 1989 chegaram a nº5 da tabela britânica de singles com "Too Much" e ao topo de vendas de álbuns com "The Time".


DEPOIS...

Craig Logan processou os gémeos Goss pelo incumprimento de cláusulas contractuais, arrecadando cerca de 1 milhão de libras, o que perfaz a módica quantia de 1.408.000€ na nossa moeda actual. Isto foi há quase 20 anos…é fazer as contas.

Resumindo, os maninhos ficaram falidos, o que é caso para se dizer que com amigos destes, nem vale a pena ter inimigos.

Ainda assim, os Bros lançaram um single a marcar o seu regresso em 1991 chamado "Are You Mine?", alcançando o top 10 no reino unido, o que não evitou o final da banda pouco tempo depois.

Luke Goss tentou uma carreira a solo, sem grande sucesso, participando mais tarde em várias peças teatrais e em produções para televisão. Actualmente, aposta forte no mundo do cinema, tendo já contracenado com alguns dos grandes de Hollywood, interpretando papéis de destaque, como por exemplo, em “Blade 2” e “The Man”, sempre como mau da fita.

Quanto a Matt, tem insistido na música, com um ou outro sucesso pontual, sem grande relevância para a história da música. Participou também num reality show (onde é que eu já vi isto????)

Craig Logan, ao que parece, é manager da Pink. Ela que se cuide ou ainda fica na banca rota também.


Para começar...

E para início, vou deixar à vossa apreciação o genérico de uma das melhores séries de sempre, a passar pela RTP durante os anos 80. E é ela:


Quem não se lembra desta maravilha da televisão portuguesa??? Aqueles diálogos cuidados, aqueles cabelos, aquelas roupas, a Joaninha (maravilhosa e bruta como tudo…a mala era feita de chumbo eheheh!), o Rocha com o seu bigode e a arte culinária que sempre o acompanhou, a célebre frase: “Mim não sele chinês, mim sele Japonês!”, que ninguém se esquece, e mais situações caricatas haviam. Mas, o que mais me fascinava era, sem dúvida, as balas teleguiadas que chocavam uma na outra e os socos e pontapés que pareciam ecoar por toda a eternidade.

Acompanhávamos então Duarte, o seu ajudante Tó e a secretária Joaninha, na luta contra os mais malvados e cruéis vilões de todos os tempos Lúcifer, Atila, Rocha, Chinês, Albertini, Tino e Miguel.

09 novembro, 2007

A Década de 80

De todas as décadas, a de 80 será certamente uma das mais difíceis de caracterizar e/ou catalogar. Foi uma década de incertezas e mudanças, um tempo em que se vivia num mundo dividido por um muro e com medo de que alguém, do lado de cá ou do lado de lá, apertasse o botão e nos mandasse a todos pelo ar. No entanto, os anos 80 foram muito mais que isso, foram uma maneira de se comportar, de se vestir, de encarar e interpretar a vida. Quem não se recorda dos penteados, das músicas, das roupas, daquela maneira estranha de dançar, deste ou daquele filme, da série que para sempre ficou na memória e que reunia toda a família à volta da televisão (só havia uma lol).

Quando falo dos anos 80, a primeira palavra que me vem à cabeça é saudade. Saudade, não por ter vivido intensamente essa década, pois não passava de uma criança, mas por ter deixado em mim uma vontade de voltar atrás no tempo que, por exemplo, a década de 90 não conseguiu deixar, talvez por ser uma década mais imutável e, no fundo, sem tanto interesse (do meu ponto de vista, como é óbvio).
Com este blogue, a única coisa que pretendo, é partilhar convosco as boas memórias inerentes a estes fabulosos e incomparáveis anos das nossas vidas.